O petróleo se formou ao longo de milhões de anos a partir da decomposição de matéria orgânica marinha, sob altas pressões e temperaturas, e por esse motivo, é considerado um recurso não renovável. Durante esse processo, sofreu diversas reações químicas, resultando na mistura de hidrocarbonetos que conhecemos hoje. Esses hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados por átomos de carbono e hidrogênio.
O petróleo cru ou bruto é um líquido viscoso, escuro, de baixa densidade, apolar, ou seja, não se mistura com a água, de odor desagradável que não possui muitas aplicações. Entretanto, essa mistura complexa pode dar origem a uma grande quantidade de produtos, quando submetida a processos mecânicos e físicos de separação de misturas. O processo de separação é realizado nas refinarias e as etapas são as seguintes:
■ Decantação e remoção de líquidos imiscíveis, como água salgada.
■ Filtração e remoção de fragmentos sólidos, como resíduos de rochas.
■ Destilação fracionada e separação dos componentes do petróleo.
Então uma vez que o petróleo é extraído e transportado, é necessário refiná-lo para a sua utilização. Isso acontece principalmente por se tratar de uma mistura complexa de compostos orgânicos. Sendo assim, o petróleo bruto chega na refinaria e ocorre o processo de decantação, ou seja, a ação da gravidade separa os líquidos imiscíveis, onde os mais densos vão para o fundo e os menos densos boiam. Em seguida é filtrado para separação de sólidos, dessa forma ele pode ser separado das rochas.
Então isso acontece pois o petróleo é um composto apolar, ou seja, não se mistura com a água. Entretanto podemos facilmente observar isso quando ocorrem os derramamentos de petróleo, por exemplo. Nessas situações é possível enxergar manchas de petróleo boiando nas águas.